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A Nova Era da Inovação na Indústria Calçadista

  • Foto do escritor: Origem Sustentável
    Origem Sustentável
  • 26 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 28 de mar.

A competitividade no mercado calçadista exige inovação. Inovar hoje significa incorporar inteligência que promova impacto positivo e melhore a reputação e eficiência global da empresa. A economia circular se destaca como abordagem efetiva, oferecendo soluções conectadas ao core business, focando na mitigação de riscos empresariais e ecológicos.


Práticas de economia circular são alinhadas com a vocação da empresa e evitam iniciativas sustentáveis isoladas que não geram resultado, permitindo uma estratégia eficiente. Assim, projetos personalizados abraçam a empresa holisticamente e garantem oportunidades, melhoria contínua e a perpetuidade dos negócios.


Há diversos caminhos para iniciar. Um deles é o uso de biomateriais: derivados de fontes orgânicas e renováveis, como plantas e resíduos agrícolas. Apostar em caminhos que possam chegar nas mãos do consumidor final é valioso pois cria conexões com as pessoas, além de reduzirem a pegada de carbono e o uso de plásticos. Marcas como Osklen, Yuool, Veja, Sloul, Alme e Grendene lideram essa inovação nacionalmente. A Osklen utiliza couro de pirarucu e algodão orgânico; a Yuool, empresa B, aposta na lã merino e EVA de base de cana-de-açúcar, esse posicionamento de inovação garantiu aumento na base de clientes que incluem Nubank, XP inc. e Google; a Veja incorpora borracha nativa da Amazônia e biotextil; a Sloul usa algodão e borrachas recicladas, juta e sisal; a Alme emprega couro de menor impacto, fibra de bambu, algodão orgânico e polímeros de origem vegetal; Grendene aposta em polímeros de origem vegetal e mineral bem como pigmentos de base de alga.


Mesmo com origem de fonte renovável, é crucial entender o fim de vida do material — biodegradação ou reciclagem e apostar em componentes que tenham o mesmo destino. Tudo começa no design, que é um processo estratégico além da estética, garantindo que cada etapa esteja alinhada.


Investir em inovação e economia circular é essencial para transformar o investimento em sustentabilidade de um custo para um impulsionador de desempenho. O consumidor quer se sentir útil na ação contra as mudanças climáticas. Oferecer produtos que proporcionem esse sentimento e comunicar isso de maneira eficaz é essencial para conquistar, fidelizar público e posicionar a empresa como liderança. A grande chave é uma boa estratégia baseada em conhecimento e visão sistêmica do negócio!


Biomateriais mais usados na indústria calçadista:


• Bambu: tecidos, solados e palmilhas.

• Algodão orgânico: tecidos

• Cortiça: solados, palmilhas e cabedais.

• Biolaminados: alternativos ao couro, podem ser feitos a base de micélio, mamona e vegetais.

• Pigmentos: base de Algas e vegetais.

• Lã de ovelha: revestimentos, cabedais e palmilhas.

• Bio polímeros: de base vegetal ou mineral, podendo ser biodegradáveis ou não. Utilizados em solados, componentes injetados, extrusados e têxteis.

• Juta: tecidos, fitas e capas de salto.

• Cânhamo: tecidos e fios.



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Julia Webber

Estrategista e especialista em Economia Circular


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