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  • Foto do escritorOrigem Sustentável

Em que posição está a sua empresa na reta de chegada ao futuro?

É do século passado a ideia de que o maior lucro depende de levar vantagem sobre o resto do mundo, em todos os sentidos. Por muito tempo a destruição da natureza e dos recursos naturais, por exemplo, era uma consequência triste, mas aceitável, para se obter sucesso nos negócios. Não era prioridade para uma empresa, nem para a indústria, agir com responsabilidade e consciência no ambiente onde atuava, era como se a natureza fosse uma fornecedora inesgotável de matéria-prima para os produtos e serviços que atendem o ser humano, soberano.


As necessidades humanas sempre foram a justificativa lógica para esse modus operandi de exploração da natureza: o homem como consumidor. Mas, e quando consideramos que o homem é, além de consumidor, parte da sociedade, da natureza, da comunidade e um colaborador? São soberanas as necessidades dos seus colaboradores? O que é prioridade no mundo contemporâneo?


Esta é uma reflexão inicial que tem muitas nuances: meio-ambiente, sociedade e governança, as iniciais da sigla ESG: environmental (ambiental), social (que se escreve da mesma maneira em português) e governance (governança). Esse assunto está no nosso cotidiano, seja de que lado estivermos na cadeia produtiva, como empresários, colaboradores fornecedores ou consumidores, é a engrenagem em que vivemos. Ela tem nome e previsão de futuro em estatísticas mundiais: é o capitalismo de stakeholders.


Não se trata de política. “Não é uma agenda social ou ideológica. Não é "justiça social". É capitalismo, conduzido por relacionamentos mutuamente benéficos entre você e os colaboradores, clientes, fornecedores e comunidades nos quais sua empresa depende para prosperar. Esse é o poder do capitalismo.” Quem prevê é Larry Fink, fundador e CEO da BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, em sua carta anual aos CEOs, esse trecho é da última, de 2022.

Uma empresa deve ser produtiva e valorizada por sua lista completa de stakeholders, a fim de oferecer valor de longo prazo para seus acionistas. O lucro não é incompatível com o propósito, ao contrário. No artigo “Liderança na era da Transparência” (2010), da Harvard Business Review, Julia Kirby e Christopher Meyer afirmam que a chave para se tornar um líder corporativo contemporâneo é ser responsável pelo que acontece também do lado de fora da sua empresa. O selo Origem Sustentável inclusive foi criado para ajudar as empresas do setor calçadista, em todas as etapas da produção, a entenderem em que posição elas estão na chegada ao futuro.


Nossa empresa, a ímã Conexões com Propósito, existe para acelerar essa cadeia e essas mudanças. Somos originárias dos mercados corporativo e cultural, desenvolvemos uma metodologia humana, para ajudar as empresas a abraçarem um legado e investirem nele, começando dentro de casa, com uma política igualitária e inclusiva. Segundo a Delloite, nos próximos anos, o mundo verá a maior transferência de riqueza da história: US$ 24 trilhões dos baby boomers para os millennials. E os sentimentos das novas gerações influenciarão suas decisões não apenas como colaboradores e consumidores, mas também como investidores. Já a IPSOS aponta que 78% dos brasileiros esperam que as empresas contribuam mais com causas sociais, 79% consideram importante que apoiem o combate à fome e à pobreza, 63% citaram a educação e a oportunidade de aprendizagem como causas importantes no mundo corporativo.


A causa é o começo, a marca é o caminho, o legado é a chegada.





Ana Vitória Surreaux e Helena Duncan

Sócias Fundadoras da Ímã – Conexões com Propósito


Conteúdos Programa Origem Sustentável | Gestão Da Sustentabilidade | Brasil

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